quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Presos suspeitos do assassinato


Polícia apresenta suspeitos pela morte de líder sindical
Delegado diz que vítima teria descoberto a venda irregular de um lote do assentamento do Incra em Pingo D’Água

Wilson Martins/ Diário de Caratinga

Paulo Firmino (D) e Isaías Andrade foram presos na última segunda-feira e negaram qualquer participação no crime

DA REDAÇÃO A irregularidade em uma compra de terreno no Assentamento Chico Mendes, em Pingo D’água, pode ter sido a causa da morte do líder sindical João Alves Calazans.

Na tarde de quarta-feira (19), a Divisão de Crimes contra a Vida de Belo Horizonte apresentou à imprensa os dois suspeitos do assassinato. Paulo Firmino, 37, e Isaías Andrade Silva, 19, estavam presos desde a segunda-feira (17), dois dias depois do crime.
Segundo o delegado que comanda as investigações, Rodrigo de Almeida Neves, Calazans teria descoberto uma venda irregular de um dos lotes do assentamento, realizada por Paulo Firmino.
O líder sindical teria ameaçado o suspeito de levar a denúncia ao Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra), responsável pela área.
Em uma das viagens realizadas pelo líder sindical, Paulo achou que a vítima havia feito a denúncia e, como vingança planejou o homicídio. O delegado Rodrigo de Almeida afirmou também que o suspeito teria comprado a arma usada no crime de Isaías e que os dois teriam sido vistos rondado a casa do sindicalista horas antes do crime.
Em entrevista à imprensa, os suspeitos negaram tudo. Paulo afirmou que comprou o terreno de forma regular e que mal conhecia Calazans. Ele também acrescentou que na hora do crime estava em um bar, em Pingo D’água, na companhia do outro suspeito, e que os dois só souberam do crime horas depois do mesmo ter ocorrido.

Fonte: Redação Jva

Calazans foi assassinado em Pingo Dágua

Jvaonline

Presos suspeitos de matarem sindicalista em Pingo Dágua


Jvaonline
DA REDAÇÃO Foram presos na manhã na tarde desta quinta-feira (13) dois suspeitos do assassinato do presidente da Associação do Assentamento Chico Mendes, João Alves de Calazans, 50, em Pingo D’Água.

Paulo Firmino, 37, conhecido como “Paulinho”, e Isaías de Andrade Silva, 19, estão detidos em Caratinga. Os dois moravam no assentamento onde aconteceu o crime.

Segundo as investigações das polícias Civil e Militar, Isaías teria vendido a arma do crime para “Paulinho” sem saber que o suspeito a usaria para matar João Alves. A princípio, o motivo do homicídio seria um desentendimento entre o líder sindical e os suspeitos.

O crime aconteceu na noite de terça-feira (11), na varanda da casa de João Alves, atingido com um tiro na nuca e outro na perna.

Acidente
Um dos irmãos do sindicalista assassinado, Elias Ravena Alves, 46, morreu nesta quinta-feira (13), quando voltava do enterro do irmão. Ele pilotava uma motocicleta pela MG-239 quando foi atingido por um caminhão, próximo a Bom Jesus do Galho.

Junto com ele estava sua filha, Evânia Aparecida de Oliveira, de 15 anos. A adolescente foi internada no Hospital Márcio Cunha, em Ipatinga, com várias fraturas em uma das pernas.

Fonte: Redação Jva

A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu nesta quarta-feira (19) as investigações sobre a morte do líder do Movimento dos Sem Terra (MST), João Alves de Calazans, atingido com um tiro na nuca. O crime aconteceu no último dia 11, no assentamento Chico Mendes II, no distrito de Pingo D´Água, zona rural de Caratinga, Leste do Estado. Os suspeitos Paulo Firmino, o "Paulinho", e Isaías de Andrade Silva tiveram prisão temporária decretada e estão recolhidos desde o dia 13 na Cadeia Pública de Caratinga.
De acordo com a Polícia Civil, Calazans teria ameaçado expulsar Paulo Firmino do assentamento, pois não aceitava a negociação de um lote entre ele e outro assentado, o que é proibido pelo Incra. Já Isaías, também teria se desentendido com o líder do assentamento, que o repreendeu por praticar furtos na região. As investigações apontam que Isaías vendeu a arma usada no crime a Paulo Firmino. Calazans foi morto no dia em que retornou à cidade depois de uma visita à sede do Incra, em Belo Horizonte.
O delegado Rodrigo Fragas, da Divisão de Crimes Contra a Vida (DCCV), vai agora pedir a prisão preventiva dos suspeitos, já indiciados por crime de homicídio. As investigações foram conduzidas pela unidade especializada e agentes da Delegacia Regional de Caratinga. A ação contou com apoio de soldados da 74ª Cia de Polícia Militar.

Fonte: Portal Caparaó

Realmente éramos muito ligados


Vez ou outra participávamos de algumas reuniões e cursos juntos, era um cidadão exemplar que amava a cidade que o recebeu de braços abertos.
Esta foto foi tirada em Governador Valadares, no almoço, depois da reunião e assinatura que dá inicio as licitações do nosso asfalto.
Que Deus o guarde onde quer que você esteja, com certeza ao seu lado no Paraiso...

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Perda Irreparável de João Alves Calazans.


Líder de assentados é morto em Minas Gerais

RENATA BAPTISTA
da Agência Folha

O líder de um assentamento rural foi assassinado ontem, em Pingo D'Água (229 km de Belo Horizonte). João Alves Calazans, 50, ligado à Fetaemg (Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Minas Gerais), estava no quintal de casa com a mulher, a sogra, uma cunhada e os dois filhos pequenos quando foi atingido por um tiro na cabeça, por volta das 21h30.

Segundo a Polícia Militar, ninguém viu o assassino, mas suspeita-se que ele tenha fugido em uma moto. Calazans morreu antes de chegar ao hospital.

Presidente da Associação do Assentamento Chico Mendes 2, ele também presidia o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Pingo D'Água. Foi secretário do Meio Ambiente do município e coordenador regional da Fetaemg.

A Polícia Civil deteve ontem três pessoas citadas em depoimentos na apuração do caso e que teriam tido atritos com Calazans. Segundo o escrivão Mauro Garcia, elas seriam liberadas após prestar esclarecimentos.

Segundo a CPT (Comissão Pastoral da Terra), as terras do assentamento foram invadidas em 1999 e, mesmo após a criação do assentamento, em 2002, há conflitos na área por causa da demora do governo em finalizar a divisão do espaço.

Em nota, a comissão afirmou que Calazans recebia ameaças e que sua morte era "anunciada". "Ele incomodou os latifundiários do Vale do Rio Doce e do Vale do Aço [regiões de Minas Gerais], denunciou as péssimas condições de trabalho e a exploração de trabalhadores rurais nas carvoarias da região, que sustentam as siderúrgicas."

O Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) informou que 48 famílias vivem no assentamento e que a área já foi dividida. Recursos de créditos para aquisição de material de construção e para apoio inicial foram depositados nas contas dos assentados, segundo o órgão.

O Incra informou ainda que o assentamento é ligado à Fetaemg e que alguns assentados foram ao órgão insatisfeitos com a divisão dos lotes.

Polícia Civil já começou investigar morte de líder do MST na Zona da Mata

12/12/2007 - 14:59:56


FERNANDA PENNA

A Secretaria de Defesa Social divulgou nota na tarde desta quarta-feira informando que familiares e amigos do líder de um assentamento do Movimento dos Sem Terra (MST), assassinado na noite de terça-feira, no município de Pingo D’Água, na Zona da Mata, já prestaram depoimento.

A Polícia Civil e peritos da Delegacia Regional de Caratinga, município próximo ao local do crime, tentam recolher alguma pista que possa apontar suspeitos e a motivação do crime. A 14ª Companhia da Polícia Militar, sediada em Caratinga, deslocou uma equipe para reforçar o trabalho de rastreamento e busca dos envolvidos.

O chefe do assentamento "Chico Mendes" do Movimento dos Sem Terra (MST), João Alves de Calazans, 56, foi assassinato com dois tiros na porta de casa por volta das 21h.

Segundo os primeiros levantamentos dos serviços de inteligência das polícias Civil e Militar, estavam na residência sua esposa e sogra, que não conseguiram identificar o autor dos disparos. Conforme a polícia, Calazans chegou a ser socorrido no Hospital Márcio Cunha, em Ipatinga, no Vale do Aço, mas já chegou morto.

Familiares teriam dito que a vítima recebia constantes ameças de morte. De acordo com o tenente da PM Walter Soares, a motivação do crime ainda não foi esclarecida. "Não podemos confirmar as ameaças de morte, mas não vamos ignorar nenhuma hipótese. Estamos trabalhando com três linhas de investigação, mas não vamos divulgá-las por motivo de segurança", ressaltou o policial.

João Calazans era líder do assentamento "Chico Mendes", instalado há cerca de sete anos na zona rural de Pingo D´Água, sob a responsabilidade do Incra. Ele liderava cerca de 56 famílias no local.


Assassinato em Minas

Nota à sociedade e à imprensa
A Comissão Pastoral da Terra de Minas Gerais, com grande dor, vem denunciar o assassinato de João Calazans, 50 anos, presidente da Associação do Assentamento Chico Mendes, Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Pingo D´Água, Conselheiro da Mata do Parque Estadual Rio Doce, ex- Secretário Municipal de Meio Ambiente, e ex-Coordenador do Pólo Regional Rio Doce da FETAEMG, e, aos prantos, clamamos por justiça.
Hoje, dia 11 de dezembro de 2007, por volta das 21h00 assassinaram João Calazans com um tiro na nuca, do lado direito, no quintal de sua casa, quando ele estava com a família, no Assentamento Chico Mendes, do Município Pingo D´Água. Ele foi imediatamente para o Hospital de Ipatinga, mas já estava morto quando chegaram ao hospital.
Por ironia cruel João Calazans, importante liderança política e sindicalista dos trabalhadores rurais, teve o mesmo fim de Chico Mendes. Mais uma morte anunciada, João Calazans dedicou sua vida à luta em defesa dos trabalhadores e trabalhadoras rurais, incomodou os latifundiários do Vale do Rio Doce e do Vale do Aço, denunciou a péssimas condições de trabalho e a super-exploração de trabalhadores rurais nas carvoarias da região, que sustentam as siderúrgicas, muitas e intensas foram as lutas travadas.
As terras do Assentamento Chico Mendes foram ocupadas em 1999, e mesmo após a criação do assentamento, as famílias convivem com conflitos devido a morosidade do INCRA, quase 09 anos, sem finalizar o parcelamento da área.
Queremos justiça! Até o momento a polícia não encontrou pistas sobre o assassino. De forma incansável clamaremos por justiça, exigimos dos poderes públicos todos os esforços para encontrar os responsáveis, e a punição desses.
No dia 10 dezembro, nessa semana, a CPT denunciou nacionalmente, o crescimento dos conflitos e da violência no campo da região sudeste.

Chefe do MST é morto com tiro na nuca

O chefe de um assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) foi assassinado em Pingo D’Água, na região do Vale do Rio Doce (MG), na noite de terça-feira (11). De acordo com a Polícia Militar (PM), João Alves de Calazans estava sentado na porta de casa quando foi atingido por um tiro na nuca.

Ainda não existem suspeitos do crime, mas a PM descartou a hipótese de disputas entre os assentados. De acordo com familiares do líder, Calazans recebia ameaças de morte freqüentemente.

A vítima era presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Pingo D’Água e Conselheiro do Parque Estadual do Rio Doce. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Ipatinga.

Líder de pastoral da terra é assassinado


SANDRA CARVALHO

Um líder da Comissão Pastoral de Terra foi assassinado na noite de anteontem no assentamento Chico Mendes, zona rural de Pingo D’Água, Vale do Rio Doce. João Alves Calazans, 50, foi morto com um tiro na nuca, diante da mulher, da sogra e do filho de 6 anos, na varanda da casa onde morava. Segundo a Pastoral da Terra, ele vinha recebendo ameaças por causa da divisão das terras no assentamento.

Calazans chegou a ser socorrido, mas morreu a caminho do hospital Márcio Cunha, em Ipatinga. A coordenadora estadual da Pastoral da Terra, Lucimere Leão, informou que os familiares, assustados, correram para dentro de casa e não viram os autores do crime.

Conforme a coordenadora, a vítima atuava em assentamentos rurais de trabalhadores sem-terra há mais de 15 anos e, desde 1999, vivia no assentamento Chico Mendes 2. Calazans era presidente da associação comunitária local e do Sindicado dos Trabalhadores Rurais de Pingo D’Água. "Temos informações de que ele vinha recebendo ameaças por causa de conflitos internos do assentamento", diz Lucimere.

Cerca de 50 famílias estão assentadas no local desde 1999. A situação só foi legitimada pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em 2003, quando foi iniciado o processo de divisão das terras. "Como foi tardio, o processo gerou conflitos internos", informa a coordenadora. Ontem, a Secretaria de Estado de Defesa Social determinou o envio ao local de uma equipe das polícias Civil e Militar para apurar o caso.

Publicado em: 13/12/2007

Por Marcelo.
Foi Uma pena, a morte do Grande amigo João Calazan, eu me dava muito bem com ele, era um homem Honesto e trabalhador e que amava sua família de coração, é uma perda irreparável para a cidade de Pingo Dágua.
Vamos sentir muita a sua falta, que Deus dê muita força para sua esposa Aparecida e seu filho João Vitor, que perde o pai tão cedo.